Mundo da Ciência
Agora com Mundo da Ciência – MATÉRIA LEGAL.
A Evolução do Microscópio.
É muito interessante notar a relação entre ciência e tecnologia. O descobrimento da célula, por exemplo, foi o feito mais significativo para o avanço do conhecimento nas ciências biológicas. No entanto, essa descoberta so foi possível graças ao desenvolvimento tecnológico do microscópio.
Embora tenha aparência de aparelho complicado, seu funcionamento é bem simples. Basicamente, são duas lentes convergentes, uma em frente à outra, que aumentam a imagem do objeto observado – por essa razão também é conhecido como microscópio composto.
A movimentação das lentes deve ser numa única direção, para não se desviar do objeto observado. Esse movimento é conseguido girando-se um parafuso que fica nas laterais do microscópio.
Os microscópios ópticos utilizam a luz para observar os objetos. As ampliações podem chegar até um pouco acima de mil vezes. Essa ampliação é suficiente para biólogos estudarem células e microorganismos.
Ao tentar construir um microscópio com aumento superior, os cientistas esbarraram num problema conhecido como difração, o desvio da luz ao atravessar obstáculos pequenos.
Para driblar esse problema, foram desenvolvidos os microscópios eletrônicos, utilizados principalmente no estudo de materiais.
Eles funcionam com feixes de elétrons (pequenas partículas de cargas negativas) em lugar da luz, produzindo aumentos da ordem de 100.000 vezes. A observação é obtida da silhueta do material, visto por meio de um computador.
É como se jogássemos muitas bolinhas de tênis para saber como é o formato de um livro. Vamos descobrir esse formato pelas bolinhas que retornarem depois de baterem no livro.
1ª figura: microscópio eletrônico de varredura / 2ª figura: microscópio óptico composto.
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Curiosidade:
Célula: de onde vem esse nome?
As lentes de aumento já eram conhecidas há muito tempo pelos árabes. Microscópios compostos (que utilizam pelo menos duas lentes) só foram inventados depois de 1590. Foi por volta de 1665 que Robert Hooke, cientista inglês, publicou o primeiro tratado de microscopia. Notou que, ao observar pelo microscópio, lascas finas de cortiça apresentavam aspecto de uma colméia, que lembrava as filas de quartos dos mosteiros, conhecidos como celas. Por essa comparação criou-se o termo célula, que significa “cela pequena”.
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Sistema digestivo: a corrida do alimento por dentro do nosso corpo.
O sistema digestivo é o conjunto de órgãos responsáveis pela digestão dos alimentos.
Digestão é a transformação química e física dos alimentos dentro do nosso corpo. Os alimentos são fragmentados a tal ponto que podem ser absorvidos e levados pelo sangue.
Órgãos:
O sistema digestivo é constituído pelos órgãos que formam o tubo digestivo, o qual compreende todos os órgãos vistos anteriormente. Parte desses órgãos (como glândulas salivares, o fígado e o pâncreas) são chamados de órgãos anexos, pois só são responsáveis pela produção de sucos digestivos que ajudarão no processo de digestão.
Processos físicos é químicos da digestão:
Físicos:
A mastigação acontece na boca e é o ato de fragmentar os alimentos, para facilitar na digestão;
A deglutição é o ato de engolir o alimento consumido;
Os movimentos peristálticos ou simplesmente peristaltismo acontece no esôfago, estômago e no intestino delgado, onde acontece a contração e relaxamento de um órgão para “empurrar” o alimento por toda sua extensão.
Observe a imagem abaixo para compreender melhor os movimentos peristálticos:
Químicos:
A insalivação acontece na boca, é a adição de saliva ao alimento, formando assim o bolo alimentar, a adição da saliva facilita na digestão;
A quimificação acontece no estômago, onde vai ser adicionado os sucos gástricos aí produzidos, e gerar uma pasta chamada de quimo;
A quilificação acontece no intestino delgado, onde o quimo vai ser ainda mais diluído, e formar outro líquido chamado de quilo, o quilo já está pronto pra ser absorvido e aproveitado pelo nosso corpo através da corrente sanguínea.
O processo digestivo.
Na boca o alimento é mastigado e misturado a saliva, com a ajuda dos dentes e da língua. O alimento transforma-se, então, numa espécie de pasta chamada de bolo alimentar. O bolo alimentar segue para a faringe, é engolido e depois percorre o esôfago, o peristaltismo desse órgão vai conduzir o alimento até o estômago. No estômago, o bolo alimentar é misturado com o suco gástrico, produzido por ele mesmo. Esse suco transforma o alimento numa pasta, que recebe o nome de quimo. Como o estômago é um órgão que também realiza o peristaltismo, esse processo conduzirá o alimento até o intestino delgado, ao chegar lá é misturado com outros sucos digestivos, entre eles o suco pancreático, que é produzido no pâncreas, também é misturado com a BILE um suco produzido no fígado, e sucos produzidos pelo próprio intestino. O quimo torna-se então, um líquido, e passa a se chamar de quilo. Uma parte do quilo é aproveitada pelo organismo e passa para o sangue, sendo levada para todas as células do nosso corpo. A parte que não é aproveitada vai para o intestino grosso, esse órgão é um órgão de grande capacidade de absorção de água , a parte do quilo não aproveitada, vai ser absorvida, e ter uma consistência sólida, essa pasta é chamada de fezes, e finalmente elas serão eliminadas pelo ânus.
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Curiosidade:
Você sabia? O FÓSFORO, aquele material que se encontra muito na cozinha, foi descoberto numa experiência que envolvia urina (xixi).
A descoberta do fósforo foi uma façanha do alquimista alemão Hennig Brand (1630-1710), graças à sua tentativa de produzir ouro a partir da urina. Em 1669 Brand reuniu 50 galões de urina no porão de sua casa e adicionou-lhes produtos químicos que foi escolhendo arbitrariamente. A pasta resultante foi submetida a um processo de destilação, cujos vapores deveriam transformar-se em ouro quando resfriados em água.
O que obteve, porém, foi uma substância que brilhava na escuridão. Em vez de chegar ao ouro, descobriu o fósforo. Pois, com as adições de Hennig Brand, a urina, um fosfato sódico de amônia, foi transformada num fosfito sódico, que, levado à ebulição, decompôs-se de maneira a liberar o fósforo.
Um caso típico de serendipidade.
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Mundo da Ciência – MATÉRIA LEGAL.
O sangue humano: muito importante para nossa sobrevivência.
*Circula por todo nosso corpo levando nutrientes, células e hormônios;
*É dividido em duas partes: Celular e o Plasma;
*Parte celular:
. É composta por 3 tipos de células: Leucócitos, Hemácias e Plaquetas;
*Plasma:
.É a parte líquida do sangue, que é composta por: 90% de água e 10% de proteínas solúveis, sais minerais e materiais em circulação.
.As principais funções: 1. Manter as condições químicas do sangue / 2. Proteger o organismo contra micro-organismos ou substâncias tóxicas / 3. Auxiliar no reparo de vasos sanguíneos que se rompem.
As células do sangue humano:
*Leucócitos ou Glóbulos Brancos:
Responsáveis pela defesa do nosso organismo. Se estiverem muito alto, é sinal que algum agente patogênico (toxina, bactéria, vírus) está no seu organismo, e também PROVAVELMENTE sinal de LEUCEMIA. Quantidade normal de leucócitos em uma pessoa saudável: 4.000 a 10.000/ml.
*Hemácias ou Glóbulos Vermelhos:
Responsáveis pela coloração do sangue e pelo transporte de oxigênio através da HEMOGLOBINA substância que existe no interior das hemácias e tem essa função. Se a quantidade de hemácias estiver muito baixa PROVAVELMENTE essa pessoa está com anemia, e posteriormente terá problemas respiratórios. Quantidade normal de hemácias em uma pessoa saudável: 4,2 a 5,4 milhões/ml.
*Plaquetas:
Responsáveis por controlar hemorragias (perda excessiva de sangue em algum ferimento ou rompimento de um vaso sanguíneo) Se uma pessoa estiver com um número muito baixo de plaquetas, a proteção contra hemorragias vai ser baixa, e em qualquer ferimento ou rompimento de vaso sanguíneo a perda de sangue vai ser grande, levando posteriormente a morte. Quantidade normal de plaquetas em uma pessoa saudável: 130.000 a 370.000/ml.
1ª figura: Plaquetas / 2ª figura: Hemácia / 3ª figura: Leucócito.
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Curiosidade:
Escala Richter: O que é isso?
A Escala Richter, foi elaborada com o intuito de representar o poder de destruição causado pelos terremotos, também serve para medir a gravidade dos tremores.
A avaliação da extensão e da gravidade de um terremoto depende não só de sua magnitude, mas também da densidade populacional da área afetada, do tipo e da qualidade das construções, do período do dia em que ele ocorre e da maneira como a sociedade está preparada para esse tipo de situação. Em 1964 por exemplo, um terremoto de magnitude 8,5 na escala Richter atingiu o Alasca, EUA. Como nas cidades atingidas não havia edifícios altos e a densidade populacional na região era extremamente baixa, o número de mortos não passou de 100.
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Visitante Curioso - Bio Site
Isabel (não fornece nome completo) - (e-mail preservado).
É verdade que o avestruz tem dois estômagos?
Sim, é verdade. O avestruz também engole areia e pedregulhos. Ele tem dois estômagos. Um deles digere os alimentos pela ação de enzimas. No outro, os pedregulhos ajudam a triturar o que não foi dissolvido pelas enzimas.
Espero ter lhe ajudado – Bio Site
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